Venha meu Filho ...

As fortes luzes clareiam os antros do inatingível que roubara identidades em tradicionalismo arcaico, os berros do nascimento aos braços do único amor reconhecido, sem narcisismo e soberba personalizada, beijam-me apertando nos teus seios alimentando a segurança de uma chegada ansiosa começada há meses, toda sabedoria da geração anterior sussurrada , “venha meu filho a terra dos homens, alpinistas sociais entregues a selvageria capitalista, dos arranhásseis e edifícios assombrosos que mantém a cidade sobre uma sombra cinzenta e horripilante. Chore agora sendo amado sem motivos materiais distante do caos que corrompe pensamentos antes limpos, esteja certo de que você nasce no campo de extermínio onde as estatísticas empurram a morte prematura e jogam a moeda pra cima. Cara ou coroa? Sim menino a vida é um jogo e quem errar menos alcança o pódio”